Diabetes Gestacional - Papo Médico Com Dr. Rodrigo Rosa


Olá queridos!!
Hoje é dia da nossa coluna médica com o Dr. Rodrigo Rosa. O tema deste mês é diabete gestacional. Um tema que assusta muitas gestantes e seus familiares.

Como a diabetes gestacional afeta a vida da mãe e do bebê
A diabetes mellitus gestacional, como também é chamada, pode surgir perto do 3º trimestre da gravidez. Caracterizado pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue das gestantes, é um problema comum e que requer cuidados na alimentação e às vezes até utilização de medicamentos.

Na maioria dos casos não há sintomas, por isso durante a gestação o médico deve pedir exames de glicemia para investigar o possível aparecimento da doença. Principalmente porque nessa fase da vida a mulher tende a reduzir as atividades físicas e aumentar a ingestão calórica de forma natural.

O diabetes ocorre quando o pâncreas (órgão responsável pela produção de insulina) não é capaz de metabolizar a quantidade suficiente de açúcar circulante no sangue. Isso também acontece porque os hormônios da placenta podem causar naturalmente um nível elevado de açúcar na corrente sanguínea.

As estratégias de tratamento começam com o monitoramento diário da glicemia. Também é importante seguir uma dieta saudável, praticar exercícios e observar o bebê. Se a taxa de açúcar estiver muito elevada, é necessário usar medicamentos como antidiabéticos e insulina.

Vale destacar que grávidas com quadro de diabetes gestacional correm maior risco de desenvolver diabetes do tipo 2 posteriormente, por isso a importância de adotar uma alimentação equilibrada com nutrientes essenciais e as quantidades adequadas de calorias. Açúcar, carboidratos e alimentos gordurosos em excesso prejudicam a vida da gestante, do bebê e da mulher após o parto.

Se a doença for controlada corretamente e não houver outras complicações, a maioria das mulheres com diabetes gestacional volta ao seu nível normal de açúcar no sangue depois de dar à luz.


Relembre os temas abordados aqui no nosso papo médico com o Dr. Rodrigo
Dieta da fertilidade
Conhecendo o trabalho do Dr. Rodrigo
Primeira consulta ginecológica
Idade X fertilidade
Hábitos saudáveis previnem sintomas da menopausa
DIU
Vírus Zika X Gestação
Gestação múltipla
Descolamento de placenta
Vacina contra febre amarela

Obrigada Dr. Rodrigo pela sua contribuição, seus esclarecimentos tem ajudado nossas leitoras. Esta coluna me deixa muito feliz.  Gostou do tema deste mês? Você gostaria de ver algum outro tema apresentado aqui? Você pode nos escrever, deixando sua sugestão ou sua dúvida. Até o mês que vem!!

Rodrigo da Rosa Filho é Graduado em medicina pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP),  co-autor/colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da SBRH e autor do livro ” Ginecologia e Obstetrícia- Casos clínicos” (2013). É diretor clínico e sócio-fundador da clínica de reprodução humana Mater Prime.

Comentários

  1. Ahh como é bom ler isto.
    Mesmo não vivendo essa fase (ainda) esclarece muitas dúvidas e é sempre bom deixar salvo <3
    Obrigada.

    Beijos
    Sai da Minha Lente

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  2. Ótimo post, sou super fã de materias informativas, que com certeza irão ajudar muitas mulheres

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  3. Parabéns pelo post informativo que com certeza vai ajudar muitas grávidas que podem estar nessa nessa situação.

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  4. Eu fiquei com medo de ter diabetes gestacional especialmente no fim da gravidez. Foi quando relaxei um pouco (muito!) com a alimentação e resolvi comer tudo que tinha vontade! Hehehe

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    1. Este é um temor de muitas gestantes, ne?
      Que bom que deu tudo certo, Talita!
      Bjs

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  5. Ótimo post, na gravidez do Gui não tive, na da Mari fiquei no limite quase chegando a ter, mas só precisei controlar com alimentação mesmo

    Bjs Mi Gobbato

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  6. Muito importante falar sobre o assunto e esclarecer assim. Infelizmente, muitas mães passam por isso.
    bjs,
    Alê

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  7. Clau, que post esclarecedor. Diabetes gestacional não é brincadeira, e pode prejudicar tanto a mãe quanto o bebê.
    E como é dificil ter um freio nessa fase, né?

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    1. Difícil mesmo, Tati
      Por isso a orientação médica é tão importante
      Bjs

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