Resenha: A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert | Joël Dicker | Editora Intrínseca
A resenha de hoje é do livro A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert, escrito por Joël Dicker, da Editora Intrínseca
#ResenhaMaeLiteratura
Você já leu algum livro do Joël Dicker?
Eu não tinha lido ainda, mas queria muito ler. Comecei por A Verdade sobre o caso Harry Quebert, livro de janeiro, do nosso Clube da Leitura MãeLiteratura, em parceria com a @intrinseca.
Sabe aquele livro que precisa "assentar"? Este foi um deles. Terminei a leitura sem saber se tinha gostado...depois de refletir sobre a leitura e da nossa discussão, penso que sim, gostei, mas imaginei que fosse gostar bem mais. Expectativa alta normalmente me atrapalha muito.
Marcus Goldman é um escritor que vive um impasse. Seu primeiro livro foi um grande sucesso e agora após muito procrastinar, ainda não escreveu nada e o prazo para a entrega do próximo livro está se esgotando. O que fazer?
Ao visitar seu mestre e amigo Harry Quebert, em busca de inspiração, se vê preso num redemoinho de emoções. O corpo de uma jovem de 15 anos é encontrado no quintal de Harry e ele admite ter tido um caso com a garota, mas afirma não ter nada com a sua morte.
Marcus começa um processo para ajudar a livrar seu amigo das acusações e descobrir o que realmente aconteceu.
É um livro interessante e diferente. Embora tenha 562 páginas, achei a leitura fluida e rápida, embora por vezes muito fantasiosa.
Gostei das suas críticas sutis, principalmente sobre doenças e tratamentos psiquiátricos e também sobre a ganância do mercado editorial.
Percebi alguns furos e acho que o autor acabou exagerando na dose, principalmente em personagens caricatas como a mãe do protagonista. Alguns temas são bem pesados, mas no geral é um bom livro de entretenimento.
Achei a capa incrível. Gostei muito da diagramação, o primeiro capítulo é o 31º e o penúltimo, o primeiro, antes do epílogo. Traz um livro "dentro do outro", e cada capítulo começa com dicas de escrita, o que achei muito interessante.
Adorei o que é falado sobre um bom livro. Eu concordo e sempre digo que livro bom é aquele que deixa saudades dos personagens, "é um livro que lamentamos ter terminado".
Você já leu ou quer ler? Me conta!
Suíço escritor em língua francesa, nascido em Genebra sua família é originária da França e da Rússia. Foi em Genebra que ele estudou e aos 19 anos depois de passar por Paris começou a estudar direito na universidade de Genebra onde graudou-se em 2010. Desde cedo é apaixonado pela música e pela escrita. Com sete anos fez sua estreia como baterista e com dez anos fundou o Gazete dos Animais, uma revista sobre natureza que durou sete anos e lhe rendeu o prêmio Cuneo por proteção da natureza e o prêmio do La Tribune de Genève como o mais jovem editor da Suíça. E então deu seus primeiros passos como escritor. Seu primeiro conto venceu em 2005 o Prêmio Internacional de Jovens Autores publicado na Suíça. Foi o prazer de ver seu conto ganhar vida em forma impressa que o fez ir atrás de seu primeiro romance. Que depois de três anos e alguns problemas foi publicado em 2011, mas foi com seu segundo romance que foi consagrado como bestseller no mundo inteiro, tendo seu livro vendido para mais de 30 línguas e sendo comprado para uma adaptação.
Leitura #07 de 2022
Autor: Joël Dicker
Tradutor: André Telles
Ano: 2014
Páginas: 576
Editora: Intrinseca
Livro cedido pela Editora
Minha avaliação: 4 (de 5 estrelas)
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