#12livrospara2019 - Abril
Olá!
Hoje trago para vocês a resenha do livro Eu sou Malala, de Malala Yousafzai e Christina Lamb, da Companhia das letras.
Sinopse
Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente. Sentar numa cadeira, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu, ela diz numa das últimas passagens do livro. A história de Malala renova a crença na capacidade de uma pessoa de inspirar e modificar o mundo.
Minhas impressões
Há tempos este livro aguardava na fila e agora chegou a sua vez! Aproveitei este desafio e também o lançamento do livro do seu pai, Livre para voar, que discutiremos no nosso próximo clube da leitura da Companhia das Letras e finalmente li. Queria muito conhecer a história desta menina tão especial, com mais detalhes.
Foi uma ótima leitura. Narrada em primeira pessoa pela autora, esta autobiografia apresenta aspectos chocantes da guerra e do povo paquistanês. Num país absolutamente patriarcal é difícil imaginar que a mãe de Malala não sabia ao certo sua idade, pois não foi registrada. Complicado compreender que as mulheres não eram conhecidas por seus nomes, mas sim por sua posição em relação aos homens da família. Leis rígidas que ficaram ainda mais intolerantes depois do talibã. A garota que nasceu no vale do Swat, uma região linda e devastada pela guerra "religiosa", narra neste livro forte e impactante, uma história de coragem e de luta pelo direito à educação para as meninas. Tudo começou com a coragem, a sensibilidade e a força de seu pai, Ziauddin Yousafzai, professor e educador, com um forte ideal de conceitos tão arraigados. Achei muito interessante o papel importante que ele teve na sua formação e educação. Que homem interessante! O livro tem os dois como personagens principais.
Malala nasceu numa família amorosa, mais velha de três irmãos, é a única menina. Inteligente, muito estudiosa e competitiva, Malala sonha com um futuro melhor, para si e suas amigas e faz disso sua missão de vida. Seu maior exemplo é Benazir Bhutto, líder do seu país e até então a mulher paquistanesa mais famosa no mundo. Nem as ameaças do Taliban a intimidam, até chegar ao trágico atentado. Acompanhei aflita seu socorro e sua recuperação, bem como sua superação.
A leitura é fluida, mas o tema é bem pesado e gera indignação, é muito difícil se colocar no lugar de Malala e seus parentes e imaginar suas lutas e sofrimentos. Acho que é um livro muito importante para leitores de todas as idades, mas recomendo a leitura principalmente para os jovens.
Achei a capa linda. A diagramação é ótima, páginas amarelas, letras em tamanho confortável, bom espaçamento, boa revisão. Como toda boa biografia, traz fotos de diversas fases da vida de Malala e eu gostei muito desta parte, aliás gostei muito do livro todo. A Companhia das letras mais uma vez caprichou nesta edição.
Sobre a autora
Malala Yousafzai é uma estudante e ativista paquistanesa. Ela é conhecida por seu ativismo pelos direitos à educação e o direito das mulheres, especialmente no Vale do Swat, onde o Talibã às vezes proíbe meninas de frequentarem a escola. Em 9 de outubro de 2012, Yousafzai foi baleada na cabeça e pescoço em uma tentativa de assassinato por talibãs armados quando voltava para casa em um ônibus escolar. Nos dias que se seguiram ao ataque, ela permaneceu inconsciente e em estado crítico, mas mais tarde a sua condição melhorou o suficiente para que ela fosse enviada para o Queen Elizabeth Hospital, em Birmingham, Inglaterra, para a reabilitação intensiva. Em 12 de outubro, um grupo de 50 clérigos islâmicos no Paquistão emitiu uma fatwa contra aqueles que tentaram matá-la, mas o Talibã reiterou sua intenção de matar Malala e seu pai.
Eu Sou Malala
Hoje trago para vocês a resenha do livro Eu sou Malala, de Malala Yousafzai e Christina Lamb, da Companhia das letras.
Escolhi este livro para ser o livro de abril da nossa TAG #12livrospara2019. Esta TAG é uma parceria com os blog Mundinho da Hanna e Pacote Literário. Não deixe de passar nos blogs das meninas para conferirem suas postagens!
Todo dia 12 postarei a resenha de um livro que estava na minha biblioteca aguardando a leitura. A idéia é ler livros que são meus e esperam na fila de leitura.
Todo dia 12 postarei a resenha de um livro que estava na minha biblioteca aguardando a leitura. A idéia é ler livros que são meus e esperam na fila de leitura.
Sinopse
Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente. Sentar numa cadeira, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu, ela diz numa das últimas passagens do livro. A história de Malala renova a crença na capacidade de uma pessoa de inspirar e modificar o mundo.
Foi uma ótima leitura. Narrada em primeira pessoa pela autora, esta autobiografia apresenta aspectos chocantes da guerra e do povo paquistanês. Num país absolutamente patriarcal é difícil imaginar que a mãe de Malala não sabia ao certo sua idade, pois não foi registrada. Complicado compreender que as mulheres não eram conhecidas por seus nomes, mas sim por sua posição em relação aos homens da família. Leis rígidas que ficaram ainda mais intolerantes depois do talibã. A garota que nasceu no vale do Swat, uma região linda e devastada pela guerra "religiosa", narra neste livro forte e impactante, uma história de coragem e de luta pelo direito à educação para as meninas. Tudo começou com a coragem, a sensibilidade e a força de seu pai, Ziauddin Yousafzai, professor e educador, com um forte ideal de conceitos tão arraigados. Achei muito interessante o papel importante que ele teve na sua formação e educação. Que homem interessante! O livro tem os dois como personagens principais.
Malala nasceu numa família amorosa, mais velha de três irmãos, é a única menina. Inteligente, muito estudiosa e competitiva, Malala sonha com um futuro melhor, para si e suas amigas e faz disso sua missão de vida. Seu maior exemplo é Benazir Bhutto, líder do seu país e até então a mulher paquistanesa mais famosa no mundo. Nem as ameaças do Taliban a intimidam, até chegar ao trágico atentado. Acompanhei aflita seu socorro e sua recuperação, bem como sua superação.
A leitura é fluida, mas o tema é bem pesado e gera indignação, é muito difícil se colocar no lugar de Malala e seus parentes e imaginar suas lutas e sofrimentos. Acho que é um livro muito importante para leitores de todas as idades, mas recomendo a leitura principalmente para os jovens.
Achei a capa linda. A diagramação é ótima, páginas amarelas, letras em tamanho confortável, bom espaçamento, boa revisão. Como toda boa biografia, traz fotos de diversas fases da vida de Malala e eu gostei muito desta parte, aliás gostei muito do livro todo. A Companhia das letras mais uma vez caprichou nesta edição.
Sobre a autora
Malala Yousafzai é uma estudante e ativista paquistanesa. Ela é conhecida por seu ativismo pelos direitos à educação e o direito das mulheres, especialmente no Vale do Swat, onde o Talibã às vezes proíbe meninas de frequentarem a escola. Em 9 de outubro de 2012, Yousafzai foi baleada na cabeça e pescoço em uma tentativa de assassinato por talibãs armados quando voltava para casa em um ônibus escolar. Nos dias que se seguiram ao ataque, ela permaneceu inconsciente e em estado crítico, mas mais tarde a sua condição melhorou o suficiente para que ela fosse enviada para o Queen Elizabeth Hospital, em Birmingham, Inglaterra, para a reabilitação intensiva. Em 12 de outubro, um grupo de 50 clérigos islâmicos no Paquistão emitiu uma fatwa contra aqueles que tentaram matá-la, mas o Talibã reiterou sua intenção de matar Malala e seu pai.
Eu Sou Malala
Autor: Malala Yousafzai e Christina Lamb
Ano: 2013
Páginas: 342
Editora: Companhia das letras
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Oie, Clauo!!
ResponderExcluirEu não consegui ler esse, acabei abandonando.
Concordo, é uma leitura bastante importante e espero em uma próxima oportunidade conseguir levar a leitura adiante.
Adorei sua resenha!!
bjs
Gosto demais desse tipo de livro, com essa temática. Já conhecia essa obra, mas ainda não tive oportunidade de ler. Fiquei conhecendo um pouco mais agora e espero em breve realizar essa leitura, pois estou muito curioso!!!
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