Papo Médico com o Dr Rodrigo Rosa - Primeira Consulta Ginecológica
Este mês pedi ao nosso consultor médico, Dr Rodrigo Rosa, para explicar qual é o momento adequado para primeira consulta ginecológica e como será esta consulta.
Este é um tópico que gera muitas dúvidas, não só nas mocinhas, mas também nas mães. Quando devemos procurar uma avaliação ginecológica?
A primeira consulta no ginecologista: parceria entre mãe e filha é fundamental
Mesmo com as mudanças sociais e comportamentais, muitas mães ainda acreditam que ao levar suas filhas ao ginecologista estão dando o aval para iniciar a vida sexual. O fato é que ao decidir que chegou a hora, a garota não vai esperar o consentimento dos pais. Por isso, é importante que a partir da primeira menstruação a menina vá ao ginecologista.
É neste momento, que a menina precisa entender a transformação do corpo dela. A mãe deve explicar que o ginecologista além de um médico especialista é um amigo que vai acompanhá-la por toda a vida, seja orientando, monitorando ou tratando.
Porém, a ida ao consultório ginecológico não pode acontecer contra a vontade da filha, deve ser natural, na companhia da mãe ou não – é a menina que vai decidir. Para a tomada dessa decisão, é fundamental que a mãe seja parceira da filha e converse abertamente ela, com delicadeza, passando tranquilidade.
Se a filha optar que a mãe acompanhe na primeira consulta, é importante que ela (mãe) assuma apenas o papel de ouvinte, se colocando no lugar da filha, respeitando, assegurando a confiança entre elas.
Assim, na primeira consulta, o ginecologista e a paciente conversarão sobre hábitos de vida, a primeira menstruação, presença de cólicas, doenças de infância e enfermidades na família, o que não implica em um exame minucioso. Tudo vai acontecer de acordo com as necessidades da menina, que será sempre respeitada. As conversas com o ginecologista vão deixá-la confortável e o mais importante segura para ser uma mulher saudável e feliz.
Sobre Rodrigo da Rosa Filho :O médico Rodrigo da Rosa Filho é especialista em reprodução humana. Graduado em medicina pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), Rodrigo é sócio fundador da Clínica de Reprodução Humana Mater Prime. É membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP), e co-autor/colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da SBRH e autor do livro” Ginecologia e Obstetrícia- Casos clínicos” (2013).
Muito importante a ida ao ginecologista. Deixa mãe e filha protegidas e amplia o laço de amizade entre elas. Adorei o post!
ResponderExcluirConcordo com você Barbara
ExcluirObrigada querida
Bjs
Eu lembro da minha primeira consulta com a minha ginecologista. Foi tão bacana que continuo com ela até hoje!
ResponderExcluirPuxa, que bacana Talita!
ExcluirAdorei saber disso.
Bjs, querida
Nossa, lembrei da minha primeira consulta e minha mãe me acompanhou. Agora, ao ler esse post, pensei que terei o mesmo papel com a minha filhota. E acho bem isso, que a filha precisa optar pela presença da mãe e o nosso papel é de ouvinte. Adorei o post!
ResponderExcluirTambém penso assim, Gaby!
ExcluirÉ isso mesmo.
Bjs, querida
Ótimo tema Clau, muito esclarecedor para as mães de meninas. Lembro até hoje da minha primeira consulta com uma ginecologista, beijos
ResponderExcluirObrigada Fabi!
ExcluirTambém me lembro.
Bjs
Um ótimo post Clau. Amei. Já passeio por esta etapa aqui com a minha mais velha.
ResponderExcluirbeijos
Chris
Por aqui tbe, Chris
ExcluirBjs, querida