Bate Papo com a Escritora Sayonara Salvioli
Hoje eu trago para vocês nosso bate papo com esta escritora talentosa e muito simpática, Sayonara Salvioli.
Li e adorei seu livro Perfume de Paris, da Primavera Editorial, confira aqui o post.
Agora aguardo com ansiedade para ler seu novo livro, Roma para Sempre.
1) Sayonara, por favor, apresente-se para nossos seguidores.
Olá, Claudia! Meus agradecimentos pelo seu interesse e pela sua
simpatia! Ao visitar o seu blog, expresso o prazer que é essa
possibilidade de levar a minha palavra ao leitor, que é o objeto-mor
do meu trabalho. Alcançá-lo é objetivo inicial e final. Acho que isso me
define, de certo modo, já que exerço aquilo que é a minha maior paixão:
a literatura. Esta, além de arte, é caminho.
Começo por contar ao nosso leitor algumas particularidades minhas, que
bem delineiam a minha rota:
- Alfabetizei-me sozinha, aos quatro anos, tamanhos o interesse e a
fascinação que sempre senti em relação à palavra. Um belo dia, a minha
mãe descobriu que eu estava lendo... Ela conta isso com detalhada
emoção (risos);
- Quando criança, eu cometia – de vez em quando – a transgressão de
fugir de casa... Para onde? Para uma biblioteca!
- Nessa paixão pelas letras, redigia meus próprios discursos de oradora
cívica na infância (o civismo já nos primeiros anos... ahah!), período
em que já era clara a minha predileção em presentes: livros. E meus pais
eram muito atentos quanto a isso, presenteando-me com volumes
quantitativos e variados, que eu adorava ganhar... Assim, li clássicos
brasileiros e portugueses muito cedo, bem como alguns títulos da
literatura universal, ainda antes de completar o Ensino
Fundamental, aos 12 anos. Tal era o meu encantamento pelo mundo
propiciador dos livros, que me permitiam a viagem do
conhecimento, um passeio por universos inteiramente novos. Meu
universo particular era, com declarado prazer, o da leitura! Preferia ficar
em casa entre os livros a subir em árvores ou brincar de boneca. Minha
mãe até temia que eu não viesse a desenvolver um natural instinto
materno, já que eu abandonava a “Anda Nenê” (boneca da época)
para ler Monteiro Lobato, Júlio Verne, Machado, Dickens, Flaubert ou
Dostoiévski... Mais do que soar “nerd”, isso hoje me soa “eclético”. Mas
era o que se dava.
- Sempre lendo muito e escrevendo todos os dias, segui o caminho que
seria o mais natural, neste caso: ingressei no curso de Letras aos 15
anos.
- Bom, parece que sou absolutamente formal, certo? Nada disso! Apenas
em temas acadêmicos. Na convivência, sou até muito descontraída e
engraçada: derrubo tudo à minha volta, não sei cozinhar (nada!), não
conduzo “veículos automotores” e, com frequência, perco aviões!
2) Como surgiu a ideia de escrever Perfume de Paris? Você
escreverá toda a coleção?
Perfumes de Paris – um romance passado na Paris da Belle Époque – é
um livro que se aplica muito à minha personalidade. Sempre me
interessei vivamente pelo período histórico conhecido como Belle
Époque, época fascinante em contexto mundial, na qual um mundo novo
e transformador se apresentava: uma era de franco progresso, com a
chegada – para a história da humanidade – do automóvel, do telefone,
do cinema, do avião!...
E Paris, propriamente, era uma espécie de capital da cultura mundial.
Não poderia mesmo ser diferente, ante seus cenários maravilhosos, seus
cafés, seus intelectuais, suas modistas, seus perfumistas (!), seus
joalheiros – como Lalique – e os icônicos artistas da noite, como
Toulouse-Lautrec, Jane Avril, Cléo de Mérode!... Tudo, tudo formando
um mosaico encantador! Pois bem, eu havia lido um sem-número de
livros passados nesse período, a vida toda... E sempre soube que iria
escrever um romance centrado em tal contexto. Assim, quando a
visionária Lu Magalhães – Diretora-Presidente da Primavera Editorial –,
com a sua decisão editorial de lançar uma (inovadora) coleção, me
procurou para falar a respeito, na reunião logo citei – dentre outros
cenários/sinopses – a minha opção predileta da Paris da Belle Époque. E
ela simpatizou com a ideia imediatamente. Assim, com o seu
assentimento, se deu a progressão do projeto editorial que traz
Perfumes de Paris como carro-chefe na largada de Amores Proibidos.
Sim, a convite da editora Lu Magalhães, escreverei toda a coleção – cujo
título explica o seu conceito: histórias de amores proibidos (pela tradição,
pela família, pelos governos, pela sociedade, pela doença, pela morte
etc.). E esses romances se passarão através do tempo e em diversas
partes do mundo. Assim:
Perfumes de Paris – um típico romance de época (e não romance
histórico, como o definem equivocadamente alguns sítios da Web),
passado na França nos anos 1890.
Roma para sempre – um romance contemporâneo, com características
gerais clássicas, mas com pitadas de romance policial –, com trama
centrada nos anos de 2015 e 2016, entre Roma e Abu Dabi – Ocidente X
Oriente.
E poderemos ter, ainda, desde obras passadas há milênios até enredos
pós-modernos ou futuristas. Para o querido leitor, que demonstrou
tanta empatia em relação aos dois primeiros volumes, é só aguardar!
3) Conte um pouco sobre sua rotina de trabalho e sobre a
preparação para a escrita desses livros.
A minha rotina de trabalho é sempre intensa e me faz, de fato,
muitíssimo feliz. Em tese – embora eu seja notívaga –, escrevo em
qualquer horário, a qualquer dia e em qualquer lugar (risos felizes)...
Como expresso na orelha de Perfumes de Paris sobre a autora e seu
ofício, “a palavra é como o seu ar”. E assim realmente é... Não
importando qual seja a temática ou o projeto bibliográfico da vez, realizo
as minhas obrigações profissionais sempre com a mesma constância e
com total entrega ao fazer literário. A coisa é tal que – ao longo das
páginas da criação de um romance – viajo literalmente para aquelas
paragens narradas, e lamento, mesmo, ter que sair de lá para dormir, por
exemplo (risos de louca evasão). Muitas vezes, estou com bastante
sono, mas persisto acordada escrevendo porque não desejo me separar
de meus personagens, sair do universo criado... A imersão é muito
profunda e permanecer em tal cenário é ato de contínuo prazer!
Como tudo se dá de maneira muito natural e compensadora, não se faz
necessária uma preparação, sabe? Bastam-me um computador e horas
e horas disponibilizadas para a aventura literária... Só não pode faltar a
estabilidade do invento de Thomas Edison!
Tecnicamente, é ofício combinado à criação fictícia o ato de adentrar o
terreno escolhido como temática. Assim, é realizada uma vasta e ampla
pesquisa de elementos e peculiaridades. Faz-se “amplo laboratório”,
buscas em acervos (quer bibliográficos, quer iconográficos), leituras de
títulos, visitas in loco etc. Tudo isso adiciona adereços e bases de
verossimilhança ao enredo, embora aqui se deva lembrar que romance é
ficção, o que permite ao escritor todas as asas do mundo!
Quanto a horários, embora eu possa escrever a qualquer hora (como
dito), afinal compromisso e contrato não devem escolher momento para a sua
execução, gosto muitíssimo de escrever à noite – madrugada afora –,
porque adoro a vivência noturna e, também (em circunstância prática),
por ser um período em que elementos do cotidiano não interrompem um
autor: o telefone não toca; o porteiro não interfona avisando que “vai
fechar a água” (risos); ninguém requisita a sua atenção etc.
4) Você tem outros trabalhos publicados?
Sim, certamente. Destaco alguns outros títulos meus publicados, como
o livro O Ouro do Capitão, romance de época que lancei em Portugal no
final de 2015. Este narra a sucessão de cinco gerações de mulheres
africanas e se passa ao longo de duzentos anos de história do Brasil.
Quanto aos demais gêneros de literatura, escrevi e publiquei obra
infantojuvenil, lançada na XVI Bienal Internacional do Livro de São
Paulo, e, na X Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, uma
biografia romanceada.
Destaco também o meu livro de crônicas Lauda eletrônica, obra
publicada em 2011 e estudada no âmbito de Estudos Lusófonos da
Miami University – USA.
Ainda quanto à variedade de gêneros literários em que escrevo (como
mencionado acima), é oportuno citar fonte oficial que assim define a
minha atuação nas letras:
- Poeta, contista, cronista, dramaturga, biógrafa, romancista.
Fonte: COUTINHO, Afrânio; SOUSA, José Galante de. Enciclopédia de
Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional;
Academia Brasileira de Letras, 2001. 2 v.
5) Conte um pouco sobre os seus projetos e outros trabalhos, além
dos livros.
Também sou dramaturga e roteirista. Possuo menção e destaque, por
acadêmicos da ABL, de peça de teatro que escrevi e montei. Tenho
curtas e média-metragens produzidos, além de diversos roteiros
inéditos de longa-metragens, séries e documentários.
6) Teremos novidades para 2017?
Bem, devo falar primeiro deste ano, pois ao longo dele a produção foi tão
feliz quanto abundante. Em sua gentil entrevista, Cláudia, é um prazer
compartilhar os dados seguintes com os meus queridos leitores: em 2016
escrevi quatro romances, publiquei dois e lancei no Brasil o romance que
havia originalmente lançado em Portugal no final do ano passado. Ao
todo, incluindo as da Bienal do Livro, foram sete sessões de autógrafos!
Dias e ocasiões realmente muito felizes!
Quanto a 2017, além dos títulos seguintes da Coleção Amores
Proibidos, possuo planos de execução já estabelecidos, mas a respeito
dos próximos produtos culturais falarei mais adiante... Os meses do novo
ano trarão as boas novidades (risos de bem-humorado suspense)...
Vamos esperar, então, com boa expectativa, as promessas do novo
calendário, certo? Assim, convido-os todos – desde já e com muito
carinho – a desbravarem comigo as obras que sucederão as publicadas
este ano.
7) O que Perfumes de Paris tem de mais especial na comunicação
com o leitor?
Escrever Perfumes de Paris foi algo mágico, realmente transcendente –
bem posso qualificar assim! E essa intensidade de emoção que, na
verdade, é passada ao leitor: na mesma medida em que ela foi surgindo
a cada linha, a cada palavra que ia constituindo a história... Esse é o
grande presente que Perfumes de Paris traz...
Também a própria proposta do gênero romance contribui para essa
sinestesia: o fato de ser uma clássica história de amor. Acho que a
Literatura sempre privilegiou, na sua melhor forma, histórias de amor
bem-contadas! É o que pode emocionar mais, criar vínculo entre autor e
leitor, nesse transporte ao universo da trama. Principalmente no caso de
um amor passado em Paris, não é mesmo?
8) Gostaria de deixar alguma mensagem especial ao seu leitor?
Desejo agradecer pela leitura e pela interação constante. Também quero
expressar a minha alegria pelos feedbacks recebidos, lembrando que a
emoção que você sente, meu leitor, é a mesma que eu senti ao escrever
o livro! Por isso, caminhamos juntos com tanta fluência, nessa
comunicação tão dinâmica! Daí, o processo de felicidade autoral ao qual
me referi há pouco... Escrever traz a felicidade dessa sincronia com
você, que me acompanha a cada virar de página, seguindo-me nessas
propostas de viagem pelos terrenos variados dos romances da Coleção
Amores Proibidos, da Primavera Editorial. Receba o meu abraço e... a
minha companhia!
simpatia! Ao visitar o seu blog, expresso o prazer que é essa
possibilidade de levar a minha palavra ao leitor, que é o objeto-mor
do meu trabalho. Alcançá-lo é objetivo inicial e final. Acho que isso me
define, de certo modo, já que exerço aquilo que é a minha maior paixão:
a literatura. Esta, além de arte, é caminho.
Começo por contar ao nosso leitor algumas particularidades minhas, que
bem delineiam a minha rota:
- Alfabetizei-me sozinha, aos quatro anos, tamanhos o interesse e a
fascinação que sempre senti em relação à palavra. Um belo dia, a minha
mãe descobriu que eu estava lendo... Ela conta isso com detalhada
emoção (risos);
- Quando criança, eu cometia – de vez em quando – a transgressão de
fugir de casa... Para onde? Para uma biblioteca!
- Nessa paixão pelas letras, redigia meus próprios discursos de oradora
cívica na infância (o civismo já nos primeiros anos... ahah!), período
em que já era clara a minha predileção em presentes: livros. E meus pais
eram muito atentos quanto a isso, presenteando-me com volumes
quantitativos e variados, que eu adorava ganhar... Assim, li clássicos
brasileiros e portugueses muito cedo, bem como alguns títulos da
literatura universal, ainda antes de completar o Ensino
Fundamental, aos 12 anos. Tal era o meu encantamento pelo mundo
propiciador dos livros, que me permitiam a viagem do
conhecimento, um passeio por universos inteiramente novos. Meu
universo particular era, com declarado prazer, o da leitura! Preferia ficar
em casa entre os livros a subir em árvores ou brincar de boneca. Minha
mãe até temia que eu não viesse a desenvolver um natural instinto
materno, já que eu abandonava a “Anda Nenê” (boneca da época)
para ler Monteiro Lobato, Júlio Verne, Machado, Dickens, Flaubert ou
Dostoiévski... Mais do que soar “nerd”, isso hoje me soa “eclético”. Mas
era o que se dava.
- Sempre lendo muito e escrevendo todos os dias, segui o caminho que
seria o mais natural, neste caso: ingressei no curso de Letras aos 15
anos.
- Bom, parece que sou absolutamente formal, certo? Nada disso! Apenas
em temas acadêmicos. Na convivência, sou até muito descontraída e
engraçada: derrubo tudo à minha volta, não sei cozinhar (nada!), não
conduzo “veículos automotores” e, com frequência, perco aviões!
2) Como surgiu a ideia de escrever Perfume de Paris? Você
escreverá toda a coleção?
Perfumes de Paris – um romance passado na Paris da Belle Époque – é
um livro que se aplica muito à minha personalidade. Sempre me
interessei vivamente pelo período histórico conhecido como Belle
Époque, época fascinante em contexto mundial, na qual um mundo novo
e transformador se apresentava: uma era de franco progresso, com a
chegada – para a história da humanidade – do automóvel, do telefone,
do cinema, do avião!...
E Paris, propriamente, era uma espécie de capital da cultura mundial.
Não poderia mesmo ser diferente, ante seus cenários maravilhosos, seus
cafés, seus intelectuais, suas modistas, seus perfumistas (!), seus
joalheiros – como Lalique – e os icônicos artistas da noite, como
Toulouse-Lautrec, Jane Avril, Cléo de Mérode!... Tudo, tudo formando
um mosaico encantador! Pois bem, eu havia lido um sem-número de
livros passados nesse período, a vida toda... E sempre soube que iria
escrever um romance centrado em tal contexto. Assim, quando a
visionária Lu Magalhães – Diretora-Presidente da Primavera Editorial –,
com a sua decisão editorial de lançar uma (inovadora) coleção, me
procurou para falar a respeito, na reunião logo citei – dentre outros
cenários/sinopses – a minha opção predileta da Paris da Belle Époque. E
ela simpatizou com a ideia imediatamente. Assim, com o seu
assentimento, se deu a progressão do projeto editorial que traz
Perfumes de Paris como carro-chefe na largada de Amores Proibidos.
Sim, a convite da editora Lu Magalhães, escreverei toda a coleção – cujo
título explica o seu conceito: histórias de amores proibidos (pela tradição,
pela família, pelos governos, pela sociedade, pela doença, pela morte
etc.). E esses romances se passarão através do tempo e em diversas
partes do mundo. Assim:
Perfumes de Paris – um típico romance de época (e não romance
histórico, como o definem equivocadamente alguns sítios da Web),
passado na França nos anos 1890.
Roma para sempre – um romance contemporâneo, com características
gerais clássicas, mas com pitadas de romance policial –, com trama
centrada nos anos de 2015 e 2016, entre Roma e Abu Dabi – Ocidente X
Oriente.
E poderemos ter, ainda, desde obras passadas há milênios até enredos
pós-modernos ou futuristas. Para o querido leitor, que demonstrou
tanta empatia em relação aos dois primeiros volumes, é só aguardar!
3) Conte um pouco sobre sua rotina de trabalho e sobre a
preparação para a escrita desses livros.
A minha rotina de trabalho é sempre intensa e me faz, de fato,
muitíssimo feliz. Em tese – embora eu seja notívaga –, escrevo em
qualquer horário, a qualquer dia e em qualquer lugar (risos felizes)...
Como expresso na orelha de Perfumes de Paris sobre a autora e seu
ofício, “a palavra é como o seu ar”. E assim realmente é... Não
importando qual seja a temática ou o projeto bibliográfico da vez, realizo
as minhas obrigações profissionais sempre com a mesma constância e
com total entrega ao fazer literário. A coisa é tal que – ao longo das
páginas da criação de um romance – viajo literalmente para aquelas
paragens narradas, e lamento, mesmo, ter que sair de lá para dormir, por
exemplo (risos de louca evasão). Muitas vezes, estou com bastante
sono, mas persisto acordada escrevendo porque não desejo me separar
de meus personagens, sair do universo criado... A imersão é muito
profunda e permanecer em tal cenário é ato de contínuo prazer!
Como tudo se dá de maneira muito natural e compensadora, não se faz
necessária uma preparação, sabe? Bastam-me um computador e horas
e horas disponibilizadas para a aventura literária... Só não pode faltar a
estabilidade do invento de Thomas Edison!
Tecnicamente, é ofício combinado à criação fictícia o ato de adentrar o
terreno escolhido como temática. Assim, é realizada uma vasta e ampla
pesquisa de elementos e peculiaridades. Faz-se “amplo laboratório”,
buscas em acervos (quer bibliográficos, quer iconográficos), leituras de
títulos, visitas in loco etc. Tudo isso adiciona adereços e bases de
verossimilhança ao enredo, embora aqui se deva lembrar que romance é
ficção, o que permite ao escritor todas as asas do mundo!
Quanto a horários, embora eu possa escrever a qualquer hora (como
dito), afinal compromisso e contrato não devem escolher momento para a sua
execução, gosto muitíssimo de escrever à noite – madrugada afora –,
porque adoro a vivência noturna e, também (em circunstância prática),
por ser um período em que elementos do cotidiano não interrompem um
autor: o telefone não toca; o porteiro não interfona avisando que “vai
fechar a água” (risos); ninguém requisita a sua atenção etc.
4) Você tem outros trabalhos publicados?
Sim, certamente. Destaco alguns outros títulos meus publicados, como
o livro O Ouro do Capitão, romance de época que lancei em Portugal no
final de 2015. Este narra a sucessão de cinco gerações de mulheres
africanas e se passa ao longo de duzentos anos de história do Brasil.
Quanto aos demais gêneros de literatura, escrevi e publiquei obra
infantojuvenil, lançada na XVI Bienal Internacional do Livro de São
Paulo, e, na X Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, uma
biografia romanceada.
Destaco também o meu livro de crônicas Lauda eletrônica, obra
publicada em 2011 e estudada no âmbito de Estudos Lusófonos da
Miami University – USA.
Ainda quanto à variedade de gêneros literários em que escrevo (como
mencionado acima), é oportuno citar fonte oficial que assim define a
minha atuação nas letras:
- Poeta, contista, cronista, dramaturga, biógrafa, romancista.
Fonte: COUTINHO, Afrânio; SOUSA, José Galante de. Enciclopédia de
Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional;
Academia Brasileira de Letras, 2001. 2 v.
5) Conte um pouco sobre os seus projetos e outros trabalhos, além
dos livros.
Também sou dramaturga e roteirista. Possuo menção e destaque, por
acadêmicos da ABL, de peça de teatro que escrevi e montei. Tenho
curtas e média-metragens produzidos, além de diversos roteiros
inéditos de longa-metragens, séries e documentários.
6) Teremos novidades para 2017?
Bem, devo falar primeiro deste ano, pois ao longo dele a produção foi tão
feliz quanto abundante. Em sua gentil entrevista, Cláudia, é um prazer
compartilhar os dados seguintes com os meus queridos leitores: em 2016
escrevi quatro romances, publiquei dois e lancei no Brasil o romance que
havia originalmente lançado em Portugal no final do ano passado. Ao
todo, incluindo as da Bienal do Livro, foram sete sessões de autógrafos!
Dias e ocasiões realmente muito felizes!
Quanto a 2017, além dos títulos seguintes da Coleção Amores
Proibidos, possuo planos de execução já estabelecidos, mas a respeito
dos próximos produtos culturais falarei mais adiante... Os meses do novo
ano trarão as boas novidades (risos de bem-humorado suspense)...
Vamos esperar, então, com boa expectativa, as promessas do novo
calendário, certo? Assim, convido-os todos – desde já e com muito
carinho – a desbravarem comigo as obras que sucederão as publicadas
este ano.
7) O que Perfumes de Paris tem de mais especial na comunicação
com o leitor?
Escrever Perfumes de Paris foi algo mágico, realmente transcendente –
bem posso qualificar assim! E essa intensidade de emoção que, na
verdade, é passada ao leitor: na mesma medida em que ela foi surgindo
a cada linha, a cada palavra que ia constituindo a história... Esse é o
grande presente que Perfumes de Paris traz...
Também a própria proposta do gênero romance contribui para essa
sinestesia: o fato de ser uma clássica história de amor. Acho que a
Literatura sempre privilegiou, na sua melhor forma, histórias de amor
bem-contadas! É o que pode emocionar mais, criar vínculo entre autor e
leitor, nesse transporte ao universo da trama. Principalmente no caso de
um amor passado em Paris, não é mesmo?
8) Gostaria de deixar alguma mensagem especial ao seu leitor?
Desejo agradecer pela leitura e pela interação constante. Também quero
expressar a minha alegria pelos feedbacks recebidos, lembrando que a
emoção que você sente, meu leitor, é a mesma que eu senti ao escrever
o livro! Por isso, caminhamos juntos com tanta fluência, nessa
comunicação tão dinâmica! Daí, o processo de felicidade autoral ao qual
me referi há pouco... Escrever traz a felicidade dessa sincronia com
você, que me acompanha a cada virar de página, seguindo-me nessas
propostas de viagem pelos terrenos variados dos romances da Coleção
Amores Proibidos, da Primavera Editorial. Receba o meu abraço e... a
minha companhia!
Vocês conheciam a escrita da Sayonara? Gostaram do nosso bate papo? Eu adorei!!
Agradeço a autora pela disponibilidade e pela atenção. Agradeço também à Lilian Comunica pela divulgação e pela parceria.
Aguardem que teremos novos bate papos com escritores por aqui.
Olá, recebi essa semana o meu exemplar de Perfumes de Paris, que ganhei numa promoção da editora, e estou super animada para lê-lo, ainda mais depois de conferir essa entrevista super legal e saber um pouco mais sobre a autora.
ResponderExcluirhttp://petalasdeliberdade.blogspot.com/
Ah, Maria, que bacana!!
ExcluirLeia e depois me conta o que achou, acho que vc vai gostar também!
A Sayonara é uma querida!!
Bjs
Deve ser uma história fascinante. Confesso que não é muito o tipo de livro que eu me aventuraria pois tenho tendência aos livros mais ligados ao suspense e mistério, pelo que entendi é uma história de amor. Mas fica a dica. Ótima entrevista. A autora é realmente uma pessoa amante da palavra como forma de enaltecer a alma
ResponderExcluirBia, pe um romance, mas tem outros ingredientes também. A Sayonara contou que neste novo lançamento teremos temas mais contemporâneos. Estou doida para ler também.
ExcluirBjs, querida
Que entrevista linda! A autora em suas palavras já mostra sua total paixão por escrever! Não li o livro mas despertou meu interesse.
ResponderExcluirVale a pena, viu Tati!
ExcluirBjs, querida
Não é muito o meu gênero, pois adoro mistério e ficção, mas achei a escritora super carismática.
ResponderExcluirhttp://www.arianebaldassin.com/
Ela é sim, Ari, uma fofa!!
ExcluirBjs, querida
Ser escrotora é algo que me encanta. É genial saber que alguém tem motivação, criatividade e amor por escrever. A entrevista dela deixa claro a paixão. Não é o tipo de livro que eu gosto, mas certamente vai ser um sucesso.
ResponderExcluirSim, Clau! Também me encanta. Este primeiro livro é um romance, mas com pitadas especiais. Vamos ler o proximo e te digo o que achei
ExcluirBjs
Ótima entrevista Claudia.
ResponderExcluirEla parece uma ótima pessoa, apaixonada pelo trabalho.
Parabéns!
Beijos,
Que entrevista rica de conteúdo e de emoção. Ela escreve mesmo com prazer, a emoção e o amor podem ser sentidos nas suas palavras. Adorei o post. Bjs
ResponderExcluirClaudia, eu adorei conhecer melhor a escritora e hoje em dia, vira e mexe, eu cometo a transgressão de fugir. Mas não vou à biblioteca e sim para uma livraria.
ResponderExcluirbeijos
Chris
Amei o livro.
ResponderExcluirUma narrativa clara e personagens convincentes. Romances de época são os meus preferidos.
Parabéns à autora e a vocês pela entrevista.
Amei o livro.
ResponderExcluirUma narrativa clara e personagens convincentes. Romances de época são os meus preferidos.
Parabéns à autora e a vocês pela entrevista.