Resenha: Encaixontando Minha Biblioteca, Alberto Manguel, Companhia das Letras
Sinopse: Grande declaração de amor aos livros e à leitura, Encaixotando minha biblioteca fala sobre a importância dos livros em nossa vida e como são fundamentais para o desenvolvimento da sociedade. No verão de 2015, Alberto Manguel se preparou para mais uma mudança: ele sairia de sua casa medieval no Loire, na França, e passaria a morar em um apartamento em Nova York. Sua biblioteca pessoal, com cerca de 35 mil volumes, teria que ser guardada. Nesse momento, o escritor começa a relembrar sua relação com os livros e as bibliotecas (públicas e privadas) que já passaram por sua vida, apresentando aos leitores uma elegia apaixonada.
As reflexões de Manguel variam amplamente, desde as adoráveis idiossincrasias dos bibliófilos a análises mais profundas de eventos históricos, como o incêndio da antiga Biblioteca de Alexandria. Com perspicácia e carinho, o autor ressalta a importância dos livros e seu papel único para uma sociedade democrática e engajada.
#ResenhaMaeLiteratura
Nosso livro de outubro do Clube da Leitura Companhia das Letras.
Um livro diferente sobre o amor do autor pelos livros. Dono de um acervo, com mais de 35 mil livros, Alberto se vê obrigado à encaixotar a sua biblioteca, pois tinha que mudar de residência.
Alberto contou com a ajuda do seu parceiro e de vários amigos que vieram auxiliar na difícil empreitada.
Reflexões sobre livros, sobre a simbologia de guardar livros, sobre dicionários, livros antigos, fazem parte deste texto. Uma declaração de amor à literatura.
Gostei muito do capítulo que ele conta que quando jovem, foi leitor de Borges, lia para o famoso escritor, na época deficiente visual.
Os capítulos que contam sobre os dicionários e sobre o incêndio da Biblioteca de Alexandria também me chamaram a atenção.
Amei a capa e o formato do livro. Destaque para a edição linda e caprichada da Companhia, que me lembrou a finada e amada Cosac Naif e para a tradução competente de Jorio Dauster.
Sobre o autor:Nasceu em 1948, em Buenos Aires, e é hoje cidadão canadense. Passou a sua infância em Israel, devido ao seu pai ser embaixador argentino nesse país. Completou os estudos no Colégio Nacional de Buenos Aires, nunca chegando a frequentar qualquer curso universitário. Em 1968 transferiu-se para a Europa e, à excepção de um ano em que esteve de volta a Buenos Aires, onde trabalhou como jornalista para o periódico La Nación, viveu na Espanha, França, Inglaterra e Itália. Enquanto esteve na Europa ganhou a vida como leitor para várias editoras como a Gallimard, Denöel, Les Lettres Nouvelles, em Paris, Calder & Boyars em Londres e exerceu o cargo de editor estrangeiro na Editora Franco Maria Ricci em Milão. Autor de livros de ficção e não ficção, também contribui regularmente para jornais e revistas do mundo inteiro. Atualmente vive em Buenos Aires, onde é diretor da Biblioteca Nacional.
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