O Menino do Pijama Listrado - #12LivrosPara2020 - Setembro
Olá!
Hoje trago para vocês a resenha do livro O Menino do Pijama Listrado, de John Boyne, Editora Seguinte, Grupo Companhia das Letras.
Escolhi este livro para ser o livro de setembro da nossa TAG #12livrospara2020. Esta TAG é uma parceria com os blog Mundinho da Hanna e Pacote Literário. Não deixe de passar nos blogs das meninas para conferirem suas postagens! Se você quiser relembrar as postagens do ano passado, clique aqui. Todo dia 12 posto a resenha de um livro que está na minha biblioteca aguardando a leitura.
Hoje trago para vocês a resenha do livro O Menino do Pijama Listrado, de John Boyne, Editora Seguinte, Grupo Companhia das Letras.
Escolhi este livro para ser o livro de setembro da nossa TAG #12livrospara2020. Esta TAG é uma parceria com os blog Mundinho da Hanna e Pacote Literário. Não deixe de passar nos blogs das meninas para conferirem suas postagens! Se você quiser relembrar as postagens do ano passado, clique aqui. Todo dia 12 posto a resenha de um livro que está na minha biblioteca aguardando a leitura.
Há muito tempo este livro está na minha biblioteca e não sei dizer porque não tinha lido ainda. Eu amo livros com a temática de guerra e por isso também decidi colocá-lo nesta nossa TAG deste mês.
Eu não leio a sinopse antes da leitura, portanto não sabia exatamente o que me esperava. Encontrei um livro emocionante, terno e bem escrito.
Bruno, o protagonista é filho caçula de um casal alemão. Tem uma irmã dois anos mais velha, Gretel e convive com os avós paternos, que moram perto de sua casa em Berlim.
A família de Bruno vive numa casa grande e confortável e o menino não tem ideia do trabalho que seu pai realiza. A trama é apresentada com sutileza e muitas coisas vamos supondo à medida que avançamos na leitura.
Seu pai pertence ao alto escalão do Reich, recebe em sua casa "O Fúria" para jantar e a partir deste evento sua vida muda radicalmente. Eles mudam para um lugar que não é nomeado, nem explicado para o menino, vão viver numa casa na Polônia, no Campo Hasta-Vista, que Bruno não faz ideia do que se trata, nem ele, nem sua irmã.
Me chamou a atenção que neste jantar, onde a família é apresentada ao "Fúria", ele vem acompanhado pela moça mais linda que Bruno já viu, uma loira chamada Eva, que trata as crianças com delicadeza, ao contrário desta figura tão poderosa e temida por todos.
Sua mãe é mais afetiva e seu pai, embora firme e rígido, é atencioso com ele e sua irmã. A avó paterna é a única que não concorda com o trabalho do filho, com o fato dele ser "o comandante". Bruno sente muita falta da avó, que foi artista antes de se casar e que criava apresentações nas festas de final de ano, com os netos. Bruno adorava estes momentos e também sentia falta deles na sua nova casa.
Embora narrado em terceira pessoa, a história é contada do ponto de vista do menino, o que trouxe certa leveza e ingenuidade à trama. As atrocidades são apresentadas, mas elas aparecem de forma sutil e sugerida apenas.
O relacionamento com a irmã foi bem explorado e trouxe um toque de humor e de lúdico, pois retrata suas brigas e conflitos.
Bruno é ingênuo, educado e amoroso, impossível não gostar dele. Se sente sozinho e entediado em sua nova casa, num ambiente distante dos amigos, dos avós e da sua Berlim.
Ele sonha em ser um explorador quando crescer e num dia de inspiração, resolve explorar a vizinhança, que não entende exatamente do que se trata. Neste dia ele conhece Shmuel, um menino que nasceu no mesmo dia que ele. Bruno não entende porque ele é tão triste, tão magro, porque tem uma cor cinzenta e porque mora do outro lado da cerca da sua casa.
O ponto mais bonito do livro é a amizade dos dois garotos, tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidos. Criam um vínculo de afeto, forte e emocionante. Shmuel é a voz que conta, de forma sutil, o horror da guerra, a violência absurda sofrida por ele e pelo seu povo.
Com um final surpreendente e tocante, o livro leva à uma poderosa reflexão. Colocar-se no lugar do outro, sentir na pele o que o outro sente, o que o outro sofre.
Um livro curto, leitura fluida, apesar do tema tão pesado. Acho que foi um dos livros mais diferentes que li nesta temática.
A capa simples remete à trama. Edição bonita da Seguinte, boa diagramação, excelente revisão. Gostei muito dos títulos dos capítulos, que inserem o leitor no que ele encontrará à seguir, na leitura.
Uma curiosidade, Jonh Boyne escreveu este livro em apenas dois dias e meio.
Você gosta desta temática? Ficou curioso para ler este livro? Me conta!
Desse autor eu conheço outro livro, O ladrão do tempo, que aliás, recomendo muito. Ele mantém essa escrita bem fluida, então você lê um tijolinho e nem sente, de tão leve que é. O menino do pijama listrado está na minha lista de desejos há tempos, mas ainda não li. Que bom que gostou da leitura, bjks e até o mês que vem. =)
ResponderExcluirOi Clau, parece muito bom! Quando era jovem lia bastante essa temática guerra, principalmente a 2ª guera mundial
ResponderExcluirainda não li o livro e tenho o filme do mesmo nome salvo em minha lista na Netflix, espero que não tenha saído do catálogo, me animei para assistir vendo seu post sobre o livro.
Abração, boas leituras e final de semana!
Oi Clauo! Li e gostei bastante desse livro, embora tenha achado mais triste do que emocionante. O final realmente deixou essa mensagem da empatia e livros com temática de 2ª Guerra Mundial sempre me abalam bastante! Beijos! Karla Samira
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