Eu Li: Vamos Comprar Um Poeta
Olá!
A resenha de hoje é do livro Vamos comprar um poeta, de Afonso Cruz, da Editora Dublinense.
Sinopse
Numa sociedade dominada pelo materialismo, as famílias têm artistas em vez de animais de estimação. É nesse cenário, onde cada espaço tem um patrocinador, cada passo é medido com exatidão, e até a troca dos afetos é contabilizada, que uma menina pede ao pai um poeta. Com humor e leveza, Afonso Cruz conduz uma narrativa para fazer pensar sobre o utilitarismo e o papel da arte em um mundo onde tudo precisa ser mensurado.
Numa sociedade dominada pelo materialismo, as famílias têm artistas em vez de animais de estimação. É nesse cenário, onde cada espaço tem um patrocinador, cada passo é medido com exatidão, e até a troca dos afetos é contabilizada, que uma menina pede ao pai um poeta. Com humor e leveza, Afonso Cruz conduz uma narrativa para fazer pensar sobre o utilitarismo e o papel da arte em um mundo onde tudo precisa ser mensurado.
Este é o terceiro livro que leio do Afonso Cruz e o primeiro pela Editora Dublinense. Gosto muito da escrita do Afonso e mais uma vez confirmo seu talento. Um livro poético, interessante e muito diferente.
Uma leitura rápida, fluida e muito especial. Singela e bonita, daquelas que te deixa feliz por muito tempo após o seu final. O livro é bem curtinho, quase uma fábula.
Uma leitura rápida, fluida e muito especial. Singela e bonita, daquelas que te deixa feliz por muito tempo após o seu final. O livro é bem curtinho, quase uma fábula.
Uma distopia, que chama a atenção para o consumismo, para tudo que é patrocinado. Num tempo que o materialismo têm um peso considerável, é interessante a leitura que te faz pensar sobre valores, sobre o que vale a pena na vida.
Num mundo distópico, uma família vai às compras e traz para casa um poeta, que passa a morar embaixo da escada. Numa linguagem simbólica e sutil, o poeta desenha frases, que formam paisagens para a imaginação da menina, que é a sua "dona".
Acompanhamos também a mãe desta família, cansada e sobrecarregada e o pai, às voltas com as contas a pagar. O poeta custa pouco e é bem calado, mas quando fala, tem muito a dizer, cala fundo na alma e faz refletir. Nas reviravoltas da vida, afetos não podem ser abandonados, muito menos esquecidos.
"A cultura não se gasta. Quanto mais se usa, mais se tem."
"As rugas são as cicatrizes das emoções que vamos tendo na vida."
Achei a capa linda! A diagramação, da Luísa Zardo, é muito bonita e delicada, com bom espaçamento e letras em tamanho confortável para a leitura. Um livro muito gostoso de ler.
Encontrei apenas um defeito nele, a leitura acabou muito rápida...uma jóia rara este livro especial. Leia! Vale muito a pena.
Afonso Cruz nasceu em 1971, na Figueira da Foz e, além de escritor, é também ilustrador, músico e cineasta. Publicou mais de trinta livros, entre romances, teatro, não ficção, ensaio, álbuns ilustrados, novelas juvenis e ainda uma enciclopédia inventada, que conta com sete volumes. Colabora regularmente para jornais e revistas, e recebeu vários prêmios pelos seus livros, cujos direitos estão vendidos para vinte idiomas.
Vamos comprar um poeta
Autor: Afonso Cruz
Ano: 2020
Páginas: 96
Editora: Dublinense
Clauo, adorei o post mais objetivo e o livro me pareceu bem interessante. Assunto muito importante, consumismo é sempre um tema muito proveitoso para leitura. A capa é realmente linda, quero mto ler! Beijos! Karla Samira
ResponderExcluirOi Karlinha
ExcluirAcho que você vai gostar deste livro também!
Bjs
Eu simplesmente amei esse livro. <3
ResponderExcluirOi Poliana!
ExcluirObrigada pela visita, adorei!
Ele é muito bonito mesmo :)
Eu adoro a escrita do Afonso Cruz
Bjs
Adorei sua resenha! Comprei o livro.
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