O Centenário do Meu Avô # 52 semanasdegratidão
Vô Roberto e Letícia, sua bisneta - em 1.999 |
04 de fevereiro é um dia muito especial. Se estivesse vivo, meu avô, Roberto Marini, completaria 100 anos!
Como ele desejou esta data. Dizia que chegaria aos 100 e sempre fazia a contagem regressiva. Viveu bem e lúcido até os 92 anos, lia sem óculos e raramente ficava doente.Tive a felicidade de ter um avô muito querido. Um italianão de 1,90m bravo com os outros, mas doce com as duas netas (eu e minha irmã Fernanda).
Meus avós maternos, Zélia e Riberto, foram muito próximos, verdadeiros presentes na minha vida. Meu pai é piloto comercial e voou a vida toda. Para que minha mãe não ficasse muito tempo sozinha com duas crianças pequenas, morávamos no mesmo prédio, meu avós no primeiro andar e nós no sexto. Tínhamos um quarto na casa deles. Minha mãe era filha única e estávamos quase sempre juntos.
Vó Zélia e Vô Roberto - anos 40 |
Vó Zélia e Vô Roberto - anos 70 |
Vô Roberto era um avô muito, muito amado e querido. Todo sábado nos levava passear, escolhíamos o passeio e ele era sempre atento, carinhoso e muito paciente. rocurava passeios diferentes e que saiba que gostávamos. Íamos aos parques da Água Branca, Ibirapuera, ao Zoológico, em restaurantes, na UD (Feira de Utilidade Doméstica) e aos shows do Ray Conniff, que adorávamos!
Vô Roberto - década de 30 |
Ele tinha o maior orgulho de ser parecido com o ator John Wayne e talvez por conta desta semelhança cultivou uma paixão pelos filmes de faroeste. Sempre elegante, tinha uma coleção de chapéus e botas de caubói. Leu toda a coleção do gibi Fantasma. Torcedor do Palmeiras (de quem herdei a paixão pelo nosso time) e do Guarani. Dono de um humor afiado, adorava uma boa prosa.
Vô, o céu está em festa e aqui sua neta faz esta pequena homenagem. Doces e queridas recordações aquecem meu coração. Sou muito privilegiada por ter convivido com avós tão maravilhosos. Saudades, saudades, sempre...
Este post recheado de gratidão faz parte da blogagem coletiva #52semanasdegratidão. Passe no blog da querida Elaine Gaspareto e veja quantos motivos para sentir grata.
Claudia, que vontade conhecer seu avô!
ResponderExcluirEle deve ter sido incrível, pra você manter tanto amor ao alar dele.
Meu sogro é torcedor do Palmeiras, e por amor a ele eu acabo torcendo também. Meu sogro é um pai maravilhoso e um avô incrível, se ele tivesse conhecido seu avô seriam amigos, tão parecidos são!
E sua avó, na foto dos anos 70, que linda! Nem parece que passaram-se 30 anos da foto dos anos 40...
Não conheci meus avós maternos, só minha avó paterna, e nem sequer a conheci de fato. O que lamento tanto...
Lindo post!!!
beijosssss
Olá Claudia, que história bonita de Vô você tem. Nas entrelinhas da sua narração está o valioso diamante da gratidão. Imagine sua história sem essa presença! Em Caminhos do Coração Gonzaguinha canta que "Toda pessoa sempre é as marcas, das lições diárias de outras tantas pessoas". É assim: nos tornamos imensamente gratos por aqueles que por um tempo importante nos ajudaram a ser.
ResponderExcluirAi, Clau, que lindo post. Fiquei emocionada. Seu avô deve ter sido um presente mesmo!
ResponderExcluirPor aqui tenho as minhas 2 avós ainda, mas meus avôs, partiram bem cedo, infelizmente. Mas tenho ótimas recordações deles.
Beijos
Claudia:
ResponderExcluirTem pessoas que não deveriam partir.
beijocas
Cláudia. Celebramos juntos a alegria da existência do seu querido avô. De onde ele lhe guarda neste momento, sorri e se alegra com sua homenagem e carinho que se perpetuam em suas lembranças. Viva vô Roberto!!!!
ResponderExcluirOpa, tem uma lágrima aqui! Eu não conheci meu avô materno nem paterno... Tive um avô postiço, pai do meu pai adotivo... As vezes fico imaginando como seriam meus avós... Depois dessa postagem quero ser grata ao único avô que conheci, esse postiço, meu vô Zé... Vou fazer aqui dentro uma coleção de boas lembranças com ele para fuçar de vez em quando e ser grata sempre!
ResponderExcluirUm beijo!
www.acasadaritablog.blogspot.com.br
Que lindo post, fotos, recordações e saudades! bjs,chica
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