Eu Assisti: Por Trás Dos Seus Olhos


Esta semana estreou um dos filmes mais reflexivos e visualmente bonitos, que assisti unos últimos tempos, Por trás dos seus olhos (All I See is You). Lançamento da Paris Filmes, que me convidou para a sua cabine de imprensa.
Que filme, gente! Sai de lá e mandei uma mensagem para meu amigo Tom, do Blog Dicas do Tom, que já tinha visto o filme no dia anterior, pois eu PRECISAVA discutir sobre ele. 


Sinopse – Por Trás dos Seus Olhos: Gina (Blake Lively) e o marido James (Jason Clarke) têm um casamento quase perfeito. Depois de ficar cega quando criança, em um acidente de carro que tirou a vida de seus pais, Gina depende de James para enxergar - uma dependência que parece solidificar um relacionamento afetivo entre ambos. Ela vê seu mundo em sua própria imaginação vívida e com a ajuda das descrições de James sobre a vida diária. Apesar de sua deficiência, os dois aproveitam uma vida colorida em Bangkok, na Tailândia, onde James trabalha em seguros e Gina explora a vida em um país estrangeiro. Parece que a única dificuldade real que esse casal enfrenta é a dificuldade em conceber uma criança. Quando Gina tem a oportunidade de fazer um transplante de córnea e recupera sua visão, sua vida e seu relacionamento são transformados. Ela agora vê o mundo com um novo senso de admiração e independência que aparenta ser uma ameaça para James. É só quando Gina de repente começa a perder a visão novamente que ela finalmente vê a realidade perturbadora de seu casamento e suas vidas.



O diretor  Marc Forster (de “Guerra Mundial Z”, “007 - Quantum of Solace” e “Em Busca da Terra do Nunca”) foi  sensível e muito competente. As imagens são fantásticas e belíssimas. É um filme muito visual. As cenas na piscina, durante as aulas de natação da protagonista são maravilhosas.

Ao recuperar a visão Gina tem de volta sua autoestima, recupera também sua imagem corporal. Com isso passa a se arrumar mais, muda seu visual. Estas transformações afetam o relacionamento do casal, pois seu marido passa a demonstrar ciúmes e insegurança. A abordagem destas transformações e do relacionamento do casal é sutil e muito bem trabalhada. O filme mostra ainda o universo de Gina, sua  relação com a irmã, sobrinho, cunhado e vizinhos.

Até que ponto o amor é generoso? Quando se transforma em egoísmo? Como lidar com a  dependência? Como é ter e perder a autonomia? É muito mais fácil amar alguém que segue as suas regras? Todas estas questões não saíram do meu pensamento no final do filme.

Assistam este filme! Recomendo muito! Depois me contem o que acharam.






Comentários

  1. Olha só, fui citado aqui, que bacana! Ótimo texto, Clau! Realmente, eu saí da sala precisando falar sobre o filme, fiquei desesperado porque você não tinha visto ainda para poder falar, haha! E mesmo já tendo conversado um pouco sobre ele, tem muito assunto ainda para aquele nosso café! Abração!

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  2. Esse filme parece ser lindo e realmente deve dar uma necessidade enorme de falar com alguém sobre ele.
    Já anotei aqui e espero assistir em breve.

    bjs

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